BRISA OU TUFÃO Posso ser brisa leve, vento manso. Por sobre o rio calmo, belo remanso. E transformar do nada em tal tufão. Tufão ou brisa, fúria ou calmaria. Levanto o mar ou água que alivia. As mágoas em que mergulha o coração. Invento o verso, canto um acalanto. E nele escolho pecador ou santo. Quem ouve faz su’interpretação. A onda leva e traz mesma mensagem. A água calma derruba a barragem. Irriga a terra ou faz devastação. E ser tufão é o mesmo que ser brisa. Ao fim a superfície fica lisa. De pé ou deitada sempre uma canção. Ao Deus, o Arquiteto do Universo. O Imperador que manda cada verso. A nós cabe somente a gratidão. Regina Madeira 16/11/2018 Para a obra SOU O VENTO, de Judd MarriotMendes https://www.recantodasletras.com.br/poesias/6503865 Regina Madeira
Enviado por Regina Madeira em 16/11/2018
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