NOTURNA Noturna, a música irrompe aquela calma. Sentida, profunda quão profunda é aquela alma. Quais pássaros trinando pelo ar. Dolente, soluça qual riacho de mansinho. Quebrando a noite com seu burburinho. Que o vento brando vem suavizar. Noturna, a música vem e traz uma mensagem. Que chega e sai apenas de passagem. Quais ondas no oceano a balançar. Envia o sentimento escrito num bilhete. Sonata, as notas reunidas em ramalhete. Em doce forma feita prá ofertar. Noturna, as notas da sonata pelo vento. Chegando ao coração mudando o sentimento. Espera a permissão ser dada a consagrar. Não sabe se é chegado o dia ou mesmo a hora. Ou vai ficar ou ‘inda vai embora. Pedir perdão e logo perdoar. Noturna, sonata premiada pelo amor. Abastecendo a vida com sabor. O néctar da flor a degustar. A sombra vai costurando a noite junto ao muro. Resposta chegando agora ou quiçá no futuro. Mas, com certeza, vão se encontrar. Noturna, fechando os olhos e logo vem os sonhos. Deixa a tristeza e os rostos são risonhos. Olhos nos olhos, fixos, sem piscar. Chegou, enfim, é só felicidade. Quem manda remete só Bondade. Noturna, foi feita prá quem sabe amar. Regina Madeira "imagens do Google" 24/11/2017 Regina Madeira
Enviado por Regina Madeira em 26/11/2017
Copyright © 2017. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |