NA PONTA DOS DEDOS Recolhendo nota a nota mansamente, Cada som que sai da alma. Tudo é calmo como é calma sua mente. Nada tira sua calma. Violão um instrumento tão dolente. É tangido em maestria. Quando nasce ou quando dorme o sol poente. Traz a luz e a magia. Cada verso vai compondo a canção. Sem vã mágoa ou vã dor. Estribilho exalando coração No compasso e a cor. Tem os olhos sempre postos em oração. Aspirando versos em flor. Primavera, inverno ou no verão. Num concerto de amor. Regina Madeira "imagem do Google" Para o quadro O VIOLONISTA CEGO - Pablo Picasso. A presente obra fez parte de uma Antologia Virtual. Regina Madeira
Enviado por Regina Madeira em 18/10/2017
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