SILÊNCIO EM POESIA Silenciei minha voz, silenciei minha canção. Tão calada a minh’alma, tão calada a emoção. Fiz silêncio na noite, fechando minha poesia. Tão calado meu verso, perdi minha romaria. Silenciei minha palavra, anoiteceu fraca e muda. Calou-se diante da estrela, que ao negro céu aveluda. Silenciei o meu verso diante dessa certeza. Que a atitude é o reverso de quem não tem mais firmeza. Silenciei a escrita frente a tanta hipocrisia. Jogando fora a pena que já não me alivia. Conservando o que escrevo gravado a pedra e cinzel. Rasguei as folhas avulsas queimando todo o papel. Silenciei o poema quando perdi toda rima. Somente valendo a pena quando copio de Cima. Silenciei a poesia, sigo cantando essa dor. Acordando em extasia para cantar novo amor. Regina Madeira "imagens do Google" Regina Madeira
Enviado por Regina Madeira em 06/03/2017
Copyright © 2017. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |