O VENTO, UM MESTRE DA POESIA Fazedor de poesia, Sempre célere a cantar. Seja dor ou alegria, Num eterno derramar. Sente somente a magia. Quem seus versos declamar. Fazedor de saudade, Muitas lágrimas derramar. Mentira ou realidade. Quem ouve pode contar. Repetindo a verdade. Pois não consegue enganar. Fazedor de tristeza, Nada ficando no ar. Angústia e incerteza. Outra casa a derrubar. Nada ficou sobre a mesa. Pouco sobrou do jantar. Fazedor de efervescência. Fogo assim pode pegar. Não importa a consciência. Ferve quem sabe amar. Mudando toda aparência. Morre ao se apaixonar. Fazedor de plenitude. Sempre a continuar. Traz o pão e a saúde. Semente a viajar. Sob o som do alaúde. Toca para quem quer dançar. Fazedor de ilusões, Leve como um murmurar. De fácil circulação, Nome é brisa sussurrar. Forte formando tufão, Tudo vai desmoronar. Quando formam as Monções, Versos frios para o mar. Regina Madeira Miguel Pereira - RJ Regina Madeira
Enviado por Regina Madeira em 16/11/2016
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