![]() ![]() Novamente apareceu o sol. Brilhante e radioso como nunca. Clarissa sacudiu as cobertas e e abriu as cortinas, desfraldando as janelas para assistir aquele belo espetáculo. Mesmo triste com a perda do seu emprego, ela não se deixa abater. Está na hora de procurar outro caminho em sua vida. No momento em que deixou o romance com César , sabia que mais cedo ou mais tarde isso iria acontecer, mesmo que não pudesse prever quando. O que não podia prever era a falta de caráter e firmeza do chefe, que mesmo depois de um inesperado noivado, queria manter o relacionamento a qualquer preço. E como a moça não aceitou, sua vingança foi destituí-la do cargo, colocando-a sob as ordens de sua mais nova amante. Clarissa não se incomodaria com o novo cargo, se não fosse as indiretas irônicas de Fiona e os risinhos velados das colegas de escritório. Assim optou por sair. Pelo menos, apesar de tudo, César cumpriu devidamente com o papel de patrão e a indenizou corretamente como se a tivesse demitido sem justa causa. O que Clarissa e César desconhecem é que, em seus corações mora o amor verdadeiro. Ele tem quase certeza, mas ele um plaiboy inconsequente, não tem ideia do que o espera na vida. Clarissa levantou animada, pois é mais um dia em que vai a busca das suas realizações. Uma de suas colegas, indicou a ela uma empresa iniciante que está fazendo seleção e é para lá que Clarissa se dirige. A fila do dia é apenas para deixar o currículo para ser analisado e Clarissa, de pé, ficou aguardando sua vez. Enquanto isso, César em sua empresa já começava a sentir os sintomas do comportamento de Fiona, que já se sente a dona do patrão e ele não vê com bons olhos essa situação. O seu noivado, algo arranjado pela união de famílias, não era nem de longe o que sempre sonhou para a vida, e para complementar a funcionária que ocupa o lugar de Clarissa só faz chorar a cada grito pelas atitutdes equivocadas que ele encontra. Está quase impossível trabalhar. Enquanto aguardava a chamada da nova empresa, Clarissa atendeu um pedido muito particular da amiga(aquela que lhe deu a indicação do emprego) para dar uma ajuda a sua substituta, sem que César soubesse, pois o patrão estava fazendo da sua vida um inferno. Clarissa passou então, a ir uma hora antes e uma hora depois do expediente para isso, desde que César não soubesse de sua presença lá. E assim seguiram por um mês. César, no entanto, estava desconfiado que algo acontecia, pois Sávia, a nova secretária já não saltava e nem chorava aos seus gritos e a sua função havia melhorado muito. E assim, um dia, quando esqueceu sua carteira na gaveta de sua mesa e voltou para apanhá-la, encontrou Clarissa junto a mesa de Sávia, dando-lhes todas as informações dos clientes e dos serviços necessários. As duas nem perceberam sua entrada, pois estavam concentradas na tarefa e conversando animadamente. César, entrando no escritório pela porta lateral, com um sorriso nos lábios, muito satisfeito. E começou a pensar numa forma de reencontrar Clarissa fora do escritório. Assim, dois dias depois, resolveu passar a noite ali mesmo, para estar no escritório quando ela chegasse para orientar a sua nova secretária e assim fez. Clarissa chegou, mas Sávia estava um pouco atrasada, e ela foi abrindo os computadores para dar início as tarefas da outra. Nisso, repentinamente, a porta de comunicação com o escritório de César se abre e ele sai de lá, meio descomposto. A camisa para fora da calça, com o rosto meio sonado, mas com um sorriso satisfeito no rosto. Finalmente encontrara Clarissa, frente a frente. Regina Madeira "imagem do Google" Amigos Recantistas, um bom dia ou melhor boa tarde. Comecei a escrever o conto, mas chegou visitas. E somente agora pude concluir. Abraços carinhosos Amanhã tem a segunda e última parte. Regina Madeira
Enviado por Regina Madeira em 22/08/2013
Alterado em 23/08/2013 Copyright © 2013. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. Comentários
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