INQUIETA ALMA
Levo o meu barco ao mar. Saio para navegar. Sem vento, na calmaria. Sinto o doce marulhar. Das ondas a conversar. Os segredos da magia. Sou levada pelas ondas. Somente o Senhor me sonda. Nas asas da alegria. E o que é o amor ? Responda. Sua falta meu peito assombra. Só Deus me dá galhardia. Sigo a força da correnteza. Sempre na mesma certeza. De aqui voltar um dia. Sentar-me à mesma mesa. Sob um céu cor turquesa. Rezando Ave-Maria. Levo lágrimas no rosto. Mas não são de desgosto. Apenas poetaria. Pois viajo com gosto. Num poetar tão disposto. Cantando uma romaria. Meu poetar é suave. Pode ser que alguém grave. Fazendo uma cantoria. Ensinando uma ave. A entoar no Conclave. A quem lhe der moradia. Minha alma inquieta. Busca sempre sua meta. Pois no Senhor confia. Uso a estrela como seta. Uma direção concreta. Que ansiedade alivia. E voltando da viagem. Por uma estreita passagem. Ouvindo uma cotovia. É o tempo da estiagem. Encontro o amor na margem. Numa nova sinfonia. Regina Madeira "imagem do Google" Na manhã começa com um poema que é um passeio espiritual nasprofundezas do mar, na longura do espaço...vejo que encontras espaços para teu voo interior divagando a alma sobre peloscaminhos do senhor...ao voltar renovada aquela pessoa amadaa esperar ansiosa te ofertar uma rosa que pões na mesa azul turquesa e reinicias o teu esplendoroso canto de estrela nessa vida...assim é como fazes tu Regina, madeira de lei na lida...saudações e abraços, Alkas.ps grato e bom dia...
Regina Madeira
Enviado por Regina Madeira em 16/08/2013
Alterado em 17/08/2013 Copyright © 2013. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |