SAUDADE DO MOURO
Desta feita o seu canto ainda permeia Os meus dias de mouro com saudade Coração prisioneiro na cadeia Do meu peito ansiando a liberdade. Nossas tardes no Tejo que passeia Navegando total felicidade O fado me correndo em cada veia E nós dançando nossa afinidade. Mas arde como brasa sua ausência Um dia de repente aqui à toa... Encantadoramente divinal Abriu-me para o amor com sua essência E fui o mais feliz desta Lisboa... Um mouro está sofrendo em Portugal. (Luiz Moraes) ****************************************************MOURO SONETO A vida transformou-se em lindo fado. Pois perdeu a sua alma em Mouraria. Onde nunca pensou que estaria. Com o amor dos seus sonhos ao lado. Pelo Tejo navegando com o amado. O seu peito alegrava a cantoria. Coração, sempre aos saltos, euforia. Sob em céu que se desfralda, azulado. O amor lhe sai do peito, exalado. Sentimento nunca preso, exaltado. Pois quem ama o libera, renuncia. Solidão entra no peito, contrariado. Instrumento toca então desafinado. De Lisboa sai para sempre, até um dia. Estrela Radiante **************************************************** Agradeço ao amigo Luiz Moraes o carinho em duetar comigo, me proporcionando uma grande alegria. *************************************************** Regina Madeira
Enviado por Regina Madeira em 20/03/2013
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