Regina Madeira - Estrela Radiante

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AS MULHERES DA MINHA VIDA

As mulheres da minha vida.
São da alma parte querida.
Num eterno trato de amar.
Não existe a preferida.
E as olho assim comovida.
Essa obra a enfeitar.
Fazem parte do meu sonho.
Permissão assim eu suponho.
Somente o Senhor a nos dar.
Num passado sempre risonho.
Disse a nós esse quadro Eu componho.
A irmandade a eternizar.
Entre elas a minha filha.
Um presente de Deus, maravilha.
Pude no ventre carregar.
Quando estou tão só, numa ilha.
Envolve-me com amor, a mantilha.
Enxugando a lágrima a rolar.
Nessa foto  quatro não estão.
Duas já receberam o cordão.
E o Senhor veio então resgatar.
Uma disse ao convívio não.
Independe do seu coração.
Sua família em primeiro lugar.
A outra vive mais longe agora.
Pelo fio falamos na hora.
Que a distância permite falar.
Os seus filhos lhe chamam senhora.
O cansaço o seu rosto cora.
Da família precisa cuidar.
Uma mãe, uma filha, cinco irmãs.
Todas elas se dizem minhas fãs.
E eu me deixo por elas mimar.
Minha mãe ora pela manhã.
Onde vive, a saúde é tão sã.
Pois voltou com o Senhor morar.
Uma irmã,  ensinou-me a bondade.
Fez-me ler e escrever de verdade.
Assim posso aqui relatar.
Essas duas deixaram saudade.
Mas a vida é realidade.
Aonde vimos para um dia voltar.
Essa é a reunião do amor.
Traduzida na paz e calor.
Convivência difícil de achar.
Se brigarmos resulta na dor.
Bem curada por Nosso Senhor.
Que aprendemos assim desculpar.
E agradeço a ele contente.
Por viver essa vida somente.
Os segredos no coração guardar.
Sua Mão sempre se faz presente.
Sentimento na alma se sente.
Extravasa, lágrimas a rolar.

Estrela Radiante
02/03/2013
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AS MULHERES QUE DEUS ME DEU

Minha mãe me deu
traço forte de perfil,
pé firme
fé e crença no credo...
chão e céu de puro anil.

Veio a primeira filha,
cujo teto fiz com tato
fiz o teto para ti,
Tatiana
e tive trégua
dezena e dezena de léguas
entrega toda total.

Veio a filha segunda
e muitas certezas profundas
de amar, tentei te dar...
dei até um dos meus nomes
justo aquele que tem fé:
Fernanda,
que a vida se faça ciranda
de tudo que possa dar pé.

À filha terceira filha
um azul celestial
distingue-se no arco-íris
um prismático cristal
que sai dos olhos de Tarcila
e se torna universal.

À quarta filha, seguindo a trilha
dei força de um touro,
força muito interior
toda de dentro pra fora...
incenso, mirra, ouro,
da vida, pois, era o que eu herdara
juntando punhados de um tudo
pra dedicar a Tamara.

Já tive muitas mulheres
todas as que eu desejei,
mas creio não faço registro,
nenhuma mais que amei
com o amor que amo a Vera,
deveras, só a ela, insisto,
meu ser integral entreguei.

São estas as minhas mulheres,
o meu mundo em torno do fêmeo,
minha alma que é bem feminina
me deu alto astral como prêmio...
mãe, filhas, companheiras,
tecelãs, artesãs, parideiras...
elas sim me emprenharam
Pr’eu por e dar luz à soleira e laje,
que sustentam os sonhos
e me deixam de bobeira:
para ser
F de FERNANDO, de eFêmero de Fêmea,
Fê de Fornalha, reFazenda Fazendo o ZEN
(PH de Pharmacia, carma de armazém.)

Fernando Peltier

Enviado por Antonio Fernando Peltier em 14/11/2008.
Código do texto: T1282872 
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Agradeço ao amigo Antonio sua interação.

Abraços carinhosos

Regina Madeira

 
Regina Madeira
Enviado por Regina Madeira em 03/03/2013
Alterado em 08/03/2014
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