AS MULHERES DA MINHA VIDA
As mulheres da minha vida. São da alma parte querida. Num eterno trato de amar. Não existe a preferida. E as olho assim comovida. Essa obra a enfeitar. Fazem parte do meu sonho. Permissão assim eu suponho. Somente o Senhor a nos dar. Num passado sempre risonho. Disse a nós esse quadro Eu componho. A irmandade a eternizar. Entre elas a minha filha. Um presente de Deus, maravilha. Pude no ventre carregar. Quando estou tão só, numa ilha. Envolve-me com amor, a mantilha. Enxugando a lágrima a rolar. Nessa foto quatro não estão. Duas já receberam o cordão. E o Senhor veio então resgatar. Uma disse ao convívio não. Independe do seu coração. Sua família em primeiro lugar. A outra vive mais longe agora. Pelo fio falamos na hora. Que a distância permite falar. Os seus filhos lhe chamam senhora. O cansaço o seu rosto cora. Da família precisa cuidar. Uma mãe, uma filha, cinco irmãs. Todas elas se dizem minhas fãs. E eu me deixo por elas mimar. Minha mãe ora pela manhã. Onde vive, a saúde é tão sã. Pois voltou com o Senhor morar. Uma irmã, ensinou-me a bondade. Fez-me ler e escrever de verdade. Assim posso aqui relatar. Essas duas deixaram saudade. Mas a vida é realidade. Aonde vimos para um dia voltar. Essa é a reunião do amor. Traduzida na paz e calor. Convivência difícil de achar. Se brigarmos resulta na dor. Bem curada por Nosso Senhor. Que aprendemos assim desculpar. E agradeço a ele contente. Por viver essa vida somente. Os segredos no coração guardar. Sua Mão sempre se faz presente. Sentimento na alma se sente. Extravasa, lágrimas a rolar. Estrela Radiante 02/03/2013 *************************************************** AS MULHERES QUE DEUS ME DEU Minha mãe me deu traço forte de perfil, pé firme fé e crença no credo... chão e céu de puro anil. Veio a primeira filha, cujo teto fiz com tato fiz o teto para ti, Tatiana e tive trégua dezena e dezena de léguas entrega toda total. Veio a filha segunda e muitas certezas profundas de amar, tentei te dar... dei até um dos meus nomes justo aquele que tem fé: Fernanda, que a vida se faça ciranda de tudo que possa dar pé. À filha terceira filha um azul celestial distingue-se no arco-íris um prismático cristal que sai dos olhos de Tarcila e se torna universal. À quarta filha, seguindo a trilha dei força de um touro, força muito interior toda de dentro pra fora... incenso, mirra, ouro, da vida, pois, era o que eu herdara juntando punhados de um tudo pra dedicar a Tamara. Já tive muitas mulheres todas as que eu desejei, mas creio não faço registro, nenhuma mais que amei com o amor que amo a Vera, deveras, só a ela, insisto, meu ser integral entreguei. São estas as minhas mulheres, o meu mundo em torno do fêmeo, minha alma que é bem feminina me deu alto astral como prêmio... mãe, filhas, companheiras, tecelãs, artesãs, parideiras... elas sim me emprenharam Pr’eu por e dar luz à soleira e laje, que sustentam os sonhos e me deixam de bobeira: para ser F de FERNANDO, de eFêmero de Fêmea, Fê de Fornalha, reFazenda Fazendo o ZEN (PH de Pharmacia, carma de armazém.) Fernando Peltier Enviado por Antonio Fernando Peltier em 14/11/2008. Código do texto: T1282872 ********************************* Agradeço ao amigo Antonio sua interação. Abraços carinhosos Regina Madeira Regina Madeira
Enviado por Regina Madeira em 03/03/2013
Alterado em 08/03/2014 Copyright © 2013. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |