A PELE DA ALMA
Pele ardente, cheia de sal, Brotando orvalho Do bem, sem mal, Tocante derme, Fina e delgada, Que cobre o corpo E traz a calma. Luzente derme, Que o vento sopra, Lhe refrescando, Do forte sol. Suporta a chuva, Sempre em frente, Presa, silente, No arrebol. A alma inquieta, Sempre seleta, Escolhe a mão A lhe tocar, Só é completa, Na sua meta, De sempre o amor ir procurar. Se não o encontra, Então remonta, A um outro tempo De só sofrer. Então se recolhe, Qual uma folha, Que no inverno. Já vai morrer, Mas se encontra, O verdadeiro, O amor primeiro, Quente assim, Terá a derme, Quem a merece, Que com seus dedos a reconhece, Vivendo juntos Até o fim. Estrela Radiante "Imagem do Google" Regina Madeira
Enviado por Regina Madeira em 11/09/2012
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