REPENTE
Parei numa grande loja, Prá comprar um violão, Paguei preço da soja, Pois perdi o coração. O moço que estava vendendo, Causou-me grande emoção, Eu não estava entendendo, O acontecido não. Saí da loja assustada, Com a grande confusão, Não estava acostumada, Com essa transformação. Não sabia que o instrumento, Usado para canção, Mexia com o sentimento, Levado prá contramão, Veja só meu sofrimento, O que faço, meu irmão? Andei por léguas no vento, Buscando a paz, a razão, Conversei com elemento, Toda aquela frustração, Caminhando muito tempo, Parei de frente ao mar, Sentei-me na pedra lisa, Violão a dedilhar, Aproveitando a brisa, Cantei tristonha sofrida Enquanto vento alisa, As ondas a marulhar. Assim uma promessa fiz, Quero amar e ser feliz, E nessa vida cantar, Levantei-me, sacudi a areia, Pedi a paz prá sereia, E meu amor fui buscar. Quando cheguei lá na loja, Dessa vez não teve soja, E levei o violão. O vendedor atencioso, Aproximou-se amoroso, Dando-me toda atenção. E disse-me, minha querida, Vou partilhar sua vida. E lhe amar para sempre, então. Agora estamos vivendo, Pela vida correndo, E sendo felizes assim, Agradeço ao Universo, Que além de dar o verso, Trouxe o amor para mim. Estrela Radiante "Imagem do Google" Regina Madeira
Enviado por Regina Madeira em 21/08/2012
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