O POETA, UM TERNO ETERNO NAMORADO O poeta namora a lua, Ama-lhe a pele nua, Pelo céu a passear, Quando fala arrasta estrelas E as atira pela a noite para vê-las, Os olhos de sua amada iluminar, Sua amada é cheia de ciúmes, E então lança, chorosa, seus queixumes, E o poeta com seus beijos a acalmar. Mas a lua corre logo e se esconde, E o negro do céu já vai ao longe, Pois a lua se nega a clarear. E assim segue a noite do poeta, Se bobear não alcança sua meta, Que é mostrar a todos como é bom amar, Pois enquanto as chorosas se aborrecem, As estrelas já cansadas adormecem, Pois o Sol ameaça a acordar. E assim o poeta beija a amada, E a coloca numa cama prateada, E lhe mostra que é dela o seu amor, E a lua então aceita docemente, Já o que Sol lhe deu um beijo tão ardente. Derramando sobre ela o seu calor. Estrela Radiante "imagem do Google" Regina Madeira
Enviado por Regina Madeira em 03/06/2012
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