MINHA MÃE
Do seu ventre nasci, Foi seu colo que me embalou, Do seu seio tirei o alimento, Nos seus braços chorei meu sofrimento, Das escritas você pouco sabia, Mas o conselho de sua boca saía, Sempre a lembrar-me das coisas desse mundo, Plantou em mim um sentimento profundo, De que não há amor maior que o de Deus, Sempre a zelar por nós, Filhos Seus, Quando ao ocaso rezava Ave-Maria, Com a plangência que a alma principia, Era o farol para os caminhos meus, Eu sempre soube que um dia partiria, Pois da missão Deus recolhe a cada dia, Todos aqueles cujo corpo já cansou. Mas a energia é levada para o céu, Rasgando em folhas aquele enorme véu, Pois em sua mão o archote colocou. Agora acabo e lhe peço a bênção, Que Deus lhe guarde para sempre em sua mão. A sua face levo no peito a cinzel. Estrela Radiante "Imagem do Google" Regina Madeira
Enviado por Regina Madeira em 28/04/2012
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