A NOITE E A VELA
LÁ FORA SÓ SE ENCONTRA A BRUMA E A CALMA, RETRATOS QUE ESTÃO NA ESCURIDÃO, E NUM SILÊNCIO QUE SACODE A ALMA, ATADA ÀQUELE CORPO NUM BASTÃO. E A VELA QUE REPOUSA NUMA PALMA, NA MESA DEIXA UM DOCE CLARÃO. A NOITE NEGRA ESCONDE A BRAVA FAUNA, QUE RUGE, AO LONGE, NESSA VASTIDÃO, NA CASA ESCURA NÃO SE VÊ VIVALMA, E O BARDO CURTE A SUA SOLIDÃO, A PENA QUE SE ENCONTRA NOUTRA PALMA, LHE NEGA MESMO UM SÓ SIMPLES BORRÃO. DO CORPO SENTE ESCORRER A ALMA, QUE AOS POUCOS PINGA RUBRA PELO CHÃO, A DOR DO CORPO JÁ LHE RASGA A PALMA, POIS FOI LHE RETIRADO O GALARDÃO, AGORA SÓ A MORTE O ACALMA, E A LUZ DA VELA AQUECE O CORAÇÃO. Regina Madeira "IMAGEM DO GOOGLE" Regina Madeira
Enviado por Regina Madeira em 26/03/2012
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