Regina Madeira - Estrela Radiante

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Após conhecer o Escritor Miguel Carqueija aqui no Recanto e  ler as primeiras obras, interessei-me pelo seu estilo expressivo, jovem, voltado para a luta do bem contra o mal e pelo carinho com que trata os seus personagens e pela forma com trata os grandes escritores do mundo todo.
Após fazer a resenha do seu livro FAREI O MEU DESTINO e também de ter sido agraciada em prefaciar o seu e-book A PORTADORA DA ESTRELA, senti vontade de conhecer esse escritor mais de perto, assim surgiu a ideia da entrevista, gentilmente por ele cedida.



ENTREVISTA COM O ESCRITOR MIGUEL CARQUEIJA
 
 
1)Como é o seu nome completo e onde nasceu?
R.: Miguel Francisco da Cruz Carqueija; nasci no Rio de Janeiro, capital.
 
2)Que profissão você exerce além  de escritor?
 R.: sou bancário. 
 
3)Tem algum desejo não realizado?
R.: Casar com a Rita Pavone... mas não tenho ciúmes dela; gostei do casamento que ela fez. 
 
4)Qual a sua maior realização até hoje?
R.: Eu diria que os dois livros profissionais que pude publicar, os romances "Farei meu destino" e "O estigma do feiticeiro negro" (este último em co-autoria com minha afilhada Melanie Evarino).
 
5)Qual a sua maior qualidade e o seu maior defeito?
R.: Sou suspeito para falar...    Nesse caso, respondo eu: Qualidade:escritor por excelência e uma pessoa de muita fé.
Defeito: misterioso demais, mas faz parte da sua veia literária. rsrsrsrsrsrsrs

 
 
 
6)Tem alguma coisa que não goste de fazer, mas precisa?
R.: Muitas coisas... não sei nem por onde começar. Bem, uma delas é aturar pessoas complicadas no dia-a-dia, surgiram muitas na minha vida.
 
7)Quais os escritores que o inspira?
R.: Entre minhas fontes de inspiração posso mencionar Edgar Allan Poe, H.P. Lovecraft, Clifford D. Simak, Malba Tahan, Ray Bradbury, Jorge Luís Borges, J.K. Rowling, Leslie Charteris, mas também me inspiro muito no cinema, de Walt Disney às animações japonesas, principalmente do gênero "shoujo".
 
8)Fale sobre a sua primeira obra.
R.: Regina, isto é impossível. Meus primeiros contos, de adolescente, se perderam e não eram bons. O meu primeiro livro publicado foi "Rocio", um opúsculo de poesias, que saiu em 1991 através da extinta Editora Protótipo, do Rio de Janeiro. Mas não perseverei na poesia, que ficou sendo para mim uma atividade bissexta. Ultimamente venho voltando a fazer uma ou outra.
 
9)De onde vem a inspiração para suas criações?
R.: Eu procuro cultivar o senso do maravilhoso, daí minha preferência pela ficção interessante, seja a ficção científica ou a fantasia, terror, mistério e o conto fantástico ou surrealista. Até leio obras realistas como "Anna Karenina" de Tolstoi, que li recentemente, mas não pratico esses gêneros. Outra coisa: parto do princípio de que a literatura deve ser positiva, deve conter mensagens, é uma forma de melhorar a humanidade, por isso evito sistematicamente os textos sórdidos e o culto à violência.
 
10)E quantos aos novos projetos, o que você tem em andamento?
R.:Isso é algo que eu gosto de falar. Tenho "N" projetos em andamento. No momento trabalho com afinco no romance "As aventuras do Longo Bacamarte", que é uma história de aventuras passada num mundo alternativo, como os de C.S. Lewis e J.R.R. Tolkien. O protagonista é um pirata de enigmática personalidade, que tem um elfo na sua tripulação. Sim, pois nesse mundo existem elfos, anões e outros seres fabulosos. Tenho também finalizado, e já á procura de editora, "As aventuras de Honey Bel", uma ficção científica humorística com uma heroína desastrada e biruta. Acredito que irão gostar dela. Também tenho a intenção de produzir sequências para os universos ficcionais iniciados nas três narrativas que compoem o volume que acabo de lançar pelo Recanto das Letras, "Histórias de mulheres". Afora isso, há um grande número de novelas iniciadas, algumas há vários anos, e que pretendo finalizar e publicar. A agenda está cheia, pode-se dizer.
 
11)Quem é Deus para você? 
R.:Para mim Deus é o mais importante de tudo. Entendo Deus como um ser pessoal e de uma grandiosidade muito acima da compreensão humana: onipotente, onisciente, onipresente, eterno e sumamente perfeito e bom. É o "existente em essência" como explica a filosofia católica: sem Ele o universo não se explica. Eu não entendo o ateísmo, pois o mesmo navega no absurdo científico: para que Deus não existisse o universo teria que ter criado a si mesmo (o que é contrário á razão), ou brotado do nada (como se o nada fosse alguma coisa) ou teria de existir desde toda a eternidade, outro absurdo pois sendo composto de partes contingentes, nenhuma delas ou seu conjunto daria suporte à existência, seria uma soma de zeros. A "hipótese Deus" é a única que a razão pode aceitar, pois somente um Ser Supremo que vive fora do tempo (ou seja na eternidade) poderia criar, organizar com suma inteligência e manter todo um universo ou mesmo vários pois hoje em dia se cogita a existência de um "multiverso".
 
Regina, foi um prazer atender a esta entrevista, estou à sua disposição para outros esclarecimentos. E muito obrigado pelo apoio.
 
beijos carinhosos
 
Miguel Carqueija

 
Amigo Miguel, um grande escritor, obrigada por atender o meu pedido e me conceder essa entrevista.
 
 
 
 
 
 
 



 





 


 
Regina Madeira e Miguel Carqueija
Enviado por Regina Madeira em 15/10/2013
Alterado em 30/10/2013
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